quinta-feira, 16 de junho de 2011
O Grande Buda!
Visitei o grande buda de Hong Kong pela primeira vez em agosto de 2010, numa das minhas 'passadas' por lá. Hahahahaah quem lê isso realmente deve achar que já fui lá ver a estátua várias vezes, o que não foi o caso. Foi uma vez só mesmo. Inclusive, apesar de minha vontade de ir lá, eu só consegui realmente fazer isso depois de já ter ido praquelas bandas algumas vezes (e olha que desde a primeira vez eu já tinha esta recomendação, mas demorei a dar ouvidos a quem me recomendou o passeio - dei mole de esperar tanto...).
De fato, na minha primeira visita a HK eu tentei fazer esta visita. Mas vejam só que loucura: após um dia de trabalho com nossos camaradas MTR's eu cheguei no hotel, e saí feito louco por volta de 22 da noite em direção ao templo. Peguei o metrô, fui até o final da linha, troquei de linha, peguei outro trem e após 3 estações caí em mim. Eram 23h15, e 'achei' que era melhor voltar pro hotel. Chegando de volta ao quarto, quase meia-noite (esse negócio de fuso é brabo..), fui pesquisar um pouco sobre o templo. Minha grande surpresa foi ao descobrir que a visitação so é permitida até as 17h45, heheheeheh Ainda bem que desisti no caminho...
A estátua fica no templo Ngong Ping, na ilha Lantau. Para chegar lá é fácil: primeiro vá até HK (dãããã). Depois disso, pegue a linha laranja do metrô (fazendo merchand pra MTR...), também chamada de Tung Chung Line - TCL, até a estação final, Tung Chung (por sinal, o centro de controle da MTR fica numa estação nesta linha). Lá, pague uma graninha e pegue o bondinho (também operado pela MTR) até o templo. Pronto!
Esta foto ao lado mostra um pouco da paisagem que você vai ver durante o percurso, que é muito bonito. Dei sorte que peguei um tempo muito bom. O percurso dura em torno de 25 minutos, e vale a pena. Era uma tarde de domingo, e após um agradável almoço vi que daria tempo e resolvi me arriscar. Saí correndo feito louco pra lá, já tinha as coordenadas pra chegar. Quando eu abordei a atendente no guichê perguntando o tempo de percurso, ela riu e disse que eu nao chegaria lá em cima a tempo de ver nada. Tolinha, não me conhece...
Já ao longe, percebe-se a dimensão da estátua. Inclusive, achei mais impactante de longe do que ali perto, abaixo dela. A foto abaixo dá uma idéia do que estou falando...
Chegando lá, a gente entra num grande espaço onde fica o templo. Mas como eu tinha um objetivo específico e pouco tempo, não me concentrei muito nos arredores. Tirei algumas fotos, mas de olho no relógio.
Esta foto ao lado mostra a entrada do monastério que fica na mesma região. Na pressa, 'idiotamente' nem cheguei perto. Mas pelo menos ficou este registro, hehehee
Uma foto ou outra depois, e fui logo me aproximar da estátua. Uma escadaria enorme! Aí comecei a rir lembrando da menina que disse que eu não chegaria. Fui subindo os 268 degraus feito Rocky naquela 'subida-de-escada-da-vitória-com-cachorrinho', e um pouco esbaforido estava eu lá, abaixo do gigante de 34 metros. Como eu disse, de longe era muito impactante, mas ver de perto foi muito legal. É realmente impressionante. A estátua, toda feita de bronze, tem mais de 250 toneladas e é uma das maiores estatuas de buda do mundo. Realmente algo para se ver numa viagem por aquele lado do mundo. A construção da estátua terminou em 1993, quando foi inaugurada.
Esta foto abaixo mostra uma das minhas 'quase' especialidades: tirar fotos minhas nos lugares. Semrpe fica com a mesma cara de quem tava esticando o braço...
Essa foto aqui de baixo mostra uma das várias estátuas que estão ao redor do gigante. Estas estátuas representam figuras que aparecem fazendo oferendas ao grande buda. Também feitas em bronze, ajudam a criar um ambiente ainda mais interessante.
Depois que eu desci lá de cima, estava começando o por-do-sol. Fui andando calmamente, achando que tinha vencido (porque cheguei a tempo de ver tudo). Abaixo um momento de um casal que capturei sobre um pórtico que fica lá perto do monastério. Espero que eles nao me cobrem direitos autorais nunca!
Ao me encaminhar pra fila, percebi que uma série de 'gênios' tinham tido a mesma idéia. Na verdade era uma questão simples: em cerca de uma hora o último bondinho ia descer. Claro que isso significava uma fila enorme! Fiquei lá em pé por mais de 50 minutos esperando a minha vez. Na hora foi um saco, mas vendo hoje, foi o menor dos problemas, e ainda rendeu visuais como estes ao lado. Realmente, foi um dia e tanto!
terça-feira, 19 de abril de 2011
All night long!
domingo, 17 de abril de 2011
O pao nosso de cada dia nos dai hoje...
sábado, 16 de abril de 2011
Cansado
De volta outra vez!
Saí de casa às 19h de quinta-feira, e cheguei ao Hotel aqui em HK às 16h de sábado. Contando o fuso e afins, cá estou eu após 34h viajando. Neste meio tempo passe por São Paulo e até pelo Catar, mas enfim cheguei. Eu ia colocar uma foto aqui do meu estado quando entrei no quarto do hotel, mas deu zebra com o pen drive. Tudo bem, poupo vocês disso.
A última vez em que escrevi aqui neste espaço tem quase 2 meses. Foi na minha última aventura aqui do outro lado do mundo. Naquela ocasião me bateu uma vontade, sei lá, e resolvi abrir um blog. Como disse na época, relutei muito em fazer isso por uns bons meses porque achava que não teria condição de postar textos com constância, ou mesmo capacidade criativo-produtiva. Na verdade eu tenho tudo isso, descobri que não tenho é saco mesmo para tal. Mas resolvi tentar mais uma vez agraciar vocês com passagens de minhas andanças aqui. No meio disto tudo pode ser que pinte um texto ou outro que traga outras reflexões aleatórias, mas acho que a graça por enquanto é contar ‘negócios da China’ mesmo.
Como também já disse, na China o uso de blogs é bloqueado. Então, quando eu for pra Changchun provavelmente não conseguirei escrever mais nada. Assim, tentarei postar mais uma ou duas vezes antes de ir pra lá, na próxima quarta-feira.
Eu queria colocar outras fotos, mas me faltam agora. Então, deixo um registro do último jantar da outra vez em que viemos, em fevereiro. Além dos chineses, eu e o chefinho. Não é difícil saber quem é ele, né?
domingo, 27 de fevereiro de 2011
De volta!
Como um post rápido de boas vindas, conto apenas que o dia 17 de fevereiro foi o último dia de celebração do Ano Novo Chinês. Neste dia eles comemoram o Lantern Festival - Festival da Lanterna. A lanterna é aquele arranjinho vermelho com luz dentro, como estes abaixo. Podem ter formatos redondos, meio esféricos, ou como estes que parecem uns baldinhos (NOTA: esta foto não é minha, apenas ilustra o tema).
O ano Novo chines é o feriado mais importante deles, e as comemorações duram cerca de 15 dias. Neste período, muitos dos chineses retornam a seus povoados e regiões natais para 'terem' com suas famílias, e o trabalho para quase que integralmente. Chegamos lá na China quase no final deste período de celebração, e acabamos experimentando um pouquinho do último dia (o 17 de fevereiro). Mas foi bem pouquinho mesmo...
Durante o dia vimos um monte de gente vendendo fogos na beira da calçada (nas outras vezes a gente viu gente vendendo verduras na mesma situação, mas esse dia era diferente...). Sem brincadeira, parecia ponta de estoque! A cada 100 metros tinha um vendendo um monte de coisa! Se passa um delinquente jogando alguma coisa com fogo as ruas todas iam começar a brilhar loucamente, hehehehee)
NOTA: Este era o último dia em que era permitido soltar fogos. Depois disso, durante o ano todo é ilegal soltar fogos lá (pelo menos é o que me contaram, e eu que não vou duvidar!). Talvez por isso, e tambem porque era o último dia de celebração que os ambulantes faziam a festa na rua.
Ao final do dia começaram com mais força as festividades que apareciam tímidas durante o dia. Durante o expediente fomos ouvindo estouros surdos e longínquos, que foram crescendo lentamente, até culminar com a noite. Quando ficou escuro começaram a soltar os fogos com mais intensidade. Do quarto do hotel eu via em vários pontos da cidade 'fagulhas e pontas de agulha', como dizia Gal Costa. Infelizmente o frio, a falta de conhecimento da cidade e da língua e o trabalho me impediram de ver mais de perto o show. Não sei se dizer se preferi este show ao do final de ano em Copacabana, mas estava muito bonito! Também, os caras sabem fazer né? Afinal, quem inventou a pólvora?